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domingo, 17 de julho de 2011

Abrindo a janela da culpa

Todos temos responsabilidades, no mínimo conosco mesmo. Ao viver em uma sociedade assumimos responsabilidades sobre aqueles com quem interagimos, afinal, não existe interação unilateral.
Na maioria das vezes, se a relação é boa e dá bons resultados atribuímos a nós a responsabilidades e quando o contrário ocorre atribuímos aos outros toda a culpa.
Não existe relação sem interação e não há interação unilateral.
O grande problema dessa equação é que, ao atribuirmos culpa aos outros, estamos tentando nos convencer de que somos isentos dela. Que somos ideais. Mas não somos. E quando essa atribuição não dá certo, ou quando ela não nos basta, acabamos por ter que lidar com uma frustração para a qual não temos estrutura, pois não a criamos.
Muitas vezes esse costume vem do berço, quando, ao brigarmos na escola, os nossos pais sempre nos defendiam e sempre era o outro menino o malvado.
Na vida real não é bem assim.
Essa frustração, com a qual não sabemos lidar, acaba por nos sufocar e nos exaurir.
Toda verdade tem, sempre, pelo menos dois lados.
É bom que nos habituemos à empatia, a ver a verdade com os olhos dos outros. Como será que eu sou visto?
Talvez culpa não seja a palavra ideal para o fracasso de uma relação, seja ela de que tipo for, a menos que haja uma sabotagem intencional. Responsabilidade é a palavra mais adequada.

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